abcarnews nº5

Protocolo SISBOV comemora 14 anos de exportação

Garantir ainda mais divisas com a exportação de carne bovina brasileira, representar o pecuarista no sistema de certificação e envolver indústrias, federações estaduais de agricultura e agropecuárias em uma corrente positiva para toda a cadeia produtiva. Estes são os principais objetivos da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA) e Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade (ABCAR), que atuam dedicadas ao segmento e apostando como nunca no Sistema Brasileiro de Identificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV), instrumento oficial de identificação individual criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como ferramenta de controle sanitário e fiscalização das propriedades rurais que desejam cumprir protocolos internacionais e exportar aos mercados mais exigentes, que remuneram melhor, como a União Europeia e Japão. As duas entidades comemoram em abril um ano de vigência do Termo de Entendimento firmado por meio do Instituto CNA, que assumiu a gerência e operação das atividades realizadas na Base Nacional de Dados do SISBOV (BND/SISBOV). “O sistema era totalmente público, gerido pelo MAPA, e passou a ser uma parceria público-privada. Com a CNA sendo gestora, na defesa dos pecuaristas, e com o apoio das certificadoras, que estão dentro das propriedades, verificando os requisitos acordados entre o Brasil e as nações da União Europeia. Foi um ano desafiador, mas de muito trabalho e resultados positivos”, avaliou Paulo Costa, Coordenador de Protocolo de Rastreabilidade da CNA. “Abraçamos a ideia com tudo porque confiamos na importância da rastreabilidade para a propriedade que atua no setor, em nosso país. A rastreabilidade e certificação são um investimento com retorno certo, garantia de espaço nos mercados externos que valorizam carne bovina com origem, qualidade, sanidade e status para o próprio mercado interno. As certificadoras querem prestar o serviço da melhor maneira possível e ajudar no novo momento do Sistema. Ele é muito importante para a pecuária brasileira” afirmou Aécio Flores, Vice-Presidente da ABCAR.

ABPA é Associação Parceira do Selo Mais Integridade 2021 | 2022

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) foi uma das quatro entidades homenageadas como Associação Parceira do Selo Mais Integridade 2021/2022, em solenidade realizada em fevereiro passado, durante a entrega do Selo Mais Integridade, realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A homenagem contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, além de autoridades do próprio ministério e do Governo Federal. O diretor de relações institucionais da ABPA, Marcelo Osório, representou a entidade na solenidade. Também no evento, duas associadas da ABPA foram agraciadas com o Selo. A São Salvador Alimentos (SSA) e a Rivelli Alimentos. As organizações que conquistam o Selo podem utilizar a marca de integridade do ministério em seus produtos, sites, publicidades e publicações positivas, entre outros pontos que se relacionam com clientes, autoridades e stakeholders no mercado nacional e internacional, no âmbito das práticas Ambiental, Social e Governança (ESG).

Normas e certificações ABNT ampliam produção e produtividade brasileira

De acordo com balanço Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2021, as exportações do agronegócio alcançaram valores recordes de US$ 120,59 bilhões, o que representa um crescimento de quase 20% na comparação com o ano anterior. Para aumentar a produtividade no campo até chegar ao consumidor, empreendedores rurais encontraram na certificação e normalização da Associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT), uma forma de ampliar a participação no mercado. Isso porque a entidade possui um arcabouço normativo moderno, amplo e integrado com mais de 400 normas voltadas para diferentes culturas, como cana-de-açúcar, café e laranja, soja, fumo, carne bovina e milho, além de algodão, arroz, cacau, entre outras. A ABNT, como fórum de normalização do Brasil e único representante do país nos fóruns internacionais, tem sido protagonista na participação dos comitês da ISO, para elaboração de normas relacionadas ao setor. Foi fundada em 1940. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC). Desde 1950, atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

Brasil recebe 1ª certificação de cafeicultura regenerativa do mundo

Ao se falar em produção de café no Brasil, devemos citar Minas Gerais. O estado mantém o título de maior produtor nacional do grão. No último ano, foram colhidas 21,45 milhões de sacas, 46% da safra em todo o país. Entre os protagonistas da região, está o município de Patrocínio. Com localização privilegiada no Alto Paranaíba, a cidade tem clima ameno, boa distribuição da água, grande número de riachos e uma precipitação anual considerada ideal para o café – cerca de 1.600 mililitros. Foi com a soma de todos estes elementos, aliada ao investimento em tecnologia e inovação, que a AgroBeloni, uma empresa familiar empreendedora, acabou de conseguir um marco inédito global. A fazenda Santa Cruz da Vargem Grande é a primeira produtora de café no mundo a receber a certificação de agricultura regenerativa Regenagri® – programa internacional de agricultura regenerativa, que visa garantir a saúde da terra e o cuidado com quem nela vive. “Essa primeira certificação mundial é um orgulho para a AgroBeloni. É o compromisso de avançar ainda mais no caminho da sustentabilidade e da produção consciente pela preservação e equilíbrio da agricultura com o meio ambiente”, diz Fernando Nogues Beloni, diretor da produção cafeeira. Concedido pela empresa britânica Control Union, presente em mais de 70 países, o certificado reconhece as boas práticas e o uso da tecnologia, aliada às ações sustentáveis com foco na agricultura regenerativa. Em maior integração e harmonia com a natureza, a agricultura regenerativa emprega a restauração do solo degradado, melhoramento da biodiversidade entre os polinizadores (especialmente abelhas e borboletas) e aumento da captura de carbono no solo para criar benefícios ambientais duradouros.

Rech conquista selo Bronze de sustentabilidade

Após ser avaliada por uma das mais importantes e confiáveis plataformas mundiais de avaliação em sustentabilidade empresarial, a Rech, maior rede de peças para máquinas agrícolas e pesadas do país, conquista em seu primeiro ano de avaliação o selo Bronze Ecovadis. De acordo com a certificadora, a classificação da Rech significa que a empresa está bem em sustentabilidade. Além disso, também significa que é estruturada e proativa na área, tem políticas e ações tangíveis em temas importantes e acompanha suas políticas por relatórios ou indicadores de performance. Depois de uma criteriosa análise realizada pela certificadora, a Rech atingiu 50 pontos, acima da média mundial do setor de máquinas, equipamentos e suprimentos que foi de 40,3 na média de 2.685 companhias avaliadas em todo o mundo. A maioria delas não atingiu o mínimo de 45 pontos para uma certificação Bronze. A Ecovadis, que informa em seu site ter mais de 50.000 empresas em 150 países e de 190 setores em seu banco de dados, estabelece condições adicionais para conceder o selo Bronze. Uma delas é que a companhia precisa ter pontuação superior a 20 de 100 em cada um dos quatro pilares que avalia nas empresas: direitos humanos e práticas trabalhistas, ética, meio ambiente e compras sustentáveis. Outra condição é não ter nenhuma falha severa em qualquer desses pilares. “Compreendemos nossa responsabilidade social e queremos ser considerados como uma das maiores empresas sustentáveis do país”, disse o CEO da Rech, Nilson Agostini. Atualmente, o mercado valoriza a sustentabilidade e o Aqua Capital, maior gestor de fundos de private equity especializado em agronegócio na América Latina e investidor da Rech, também.

VetBR conquista selo internacional de sustentabilidade

A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal, acaba de dar mais um passo importante quando se trata do reconhecimento das suas práticas sustentáveis. Em seu primeiro ano de avaliação, a companhia conquistou o selo bronze da Ecovadis, uma das mais importantes certificadoras em sustentabilidade empresarial do mundo. A certificação reflete a qualidade do sistema de gestão sustentável da empresa e o reconhecimento de todo o trabalho que tem desenvolvido nos últimos anos em relação a adoção de práticas focadas no recorte ESG (sigla em inglês para fatores ambientais, sociais e de governança). Para conceder a certificação, a Ecovadis avaliou as práticas adotadas com foco em direitos humanos e práticas trabalhistas, ética, meio ambiente e compras sustentáveis. Nos quatro quesitos, a VetBR alcançou pontuação superior à média das distribuidoras concorrentes e que foram avaliadas no ranking. A sua maior pontuação foi em direitos humanos e práticas trabalhistas com 60 pontos, número a ser comemorado já que as outras companhias atingiram pontuação média de 42,86. Segundo Antônio Fontes, CEO da VetBR, a companhia trabalhou em diversas práticas e adotou medidas para conquistar a certificação. “Mais essa conquista mostra que a empresa está no caminho certo quando se trata de práticas sociais sustentáveis, uma preocupação nossa com os colaboradores e toda a sociedade”, afirmou.

Mapa alcança 10 mil Selos da Agricultura Familiar

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acaba de registrar a emissão do Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf) de número 10 mil. Criado para identificar e promover os produtos da agricultura familiar, o selo está cada vez mais presente em hortifrútis, sucos, cosméticos, cafés, carnes e artesanatos produzidos por agricultores familiares no Brasil. Os cinco estados com a maior quantidade de produtos com o Senaf são Rio Grande do Sul (1.962), Minas Gerais (1.190), Ceará (831), Espírito Santo (717) e Bahia (607). Do total de selos emitidos, 8.871 foram do tipo Senaf da Agricultura Familiar; 449 Senaf Mulher; 243 Senaf Empresas; 120 Senaf Quilombola; 118 Senaf Sociobiodiversidade; 102 Senaf Indígena e 97 Senaf Juventude. Todos são voltados para produtos da agricultura familiar, mas cada um tem requisitos específicos para obtenção. O Selo de número 10 mil foi entregue para a Agroindústria de Derivado da Cana-de-Açúcar, situada no município de Candelária, no Rio Grande do Sul, e comandada por Ari Arnaldo e Amélia Hennig. “O que nos levou a solicitar foi a oportunidade de adquiri-lo aqui mesmo na feira e a importância que ele tem para os consumidores saberem da origem dos produtos consumidos, além da valorização e da fortificação da agricultura familiar. Foi uma alegria e um orgulho muito grande poder adquiri-lo aqui na feira, ainda mais sendo o de número dez mil. A nossa expectativa é muito boa, pois o selo só tem a agregar valor aos nossos produtos”, comemorou Ari Arnaldo Hennig. O Senaf tem sido cada vez mais solicitado pelos agricultores familiares, tanto que a quantidade de produtos com a certificação passou de 700, em 2019, para mais de 10 mil, em 2022. O diretor de Cooperativismo e Acesso a Mercados do Mapa, Márcio Madalena, ressalta que, além de identificar os produtos oriundos da agricultura familiar no Brasil, o selo fortalece o segmento perante os consumidores e o público em geral. “O Senaf é uma importante ferramenta que agrega valor aos produtos e, ao mesmo tempo, promove o seu acesso competitivo ao mercado. Além disso, fortalece o contato entre quem consome e quem produz, dando visibilidade e rastreabilidade aos produtos”.